Abelhas são insetos e existem aproximadamente vinte mil espécies. Elas podem ou não ter ferrão. Adulta, uma abelha tem aproximadamente 2 cm, e costumam fazer suas colmeias em árvores, em beirais de telhados e em cavernas.
As abelhas realizam o importante trabalho de polinização das plantas, pois ao se alimentarem nas flores, carregam junto ao corpo o pólen, e levam esse pólen para outras flores, tornando possível a reprodução das mais variadas plantas. As abelhas se alimentam do néctar das flores, que sugam com sua língua.
As abelhas que possuem ferrão só picam quando se sentem ameaçadas. Para a maioria dos homens esse veneno não causa danos maiores. Porém, existem pessoas que são alérgicas a esse veneno, sendo que, dependendo do número de picadas, essas pessoas podem sofrer um choque anafilático, que pode ser fatal.
Esses bichinhos habitam a Terra há aproximadamente 30 milhões de anos. A maioria morre logo depois de picar e seu veneno vem sendo aplicado em várias pesquisas para o desenvolvimento de novos medicamentos e tratamentos médicos.
As diversas espécies de abelha podem viver de maneiras diferentes. Podem ser sociais, solitárias e parasitas. Poucas espécies são sociais, embora sejam as mais conhecidas. Essas espécies vivem agrupadas em colmeias, que chegam a comportar de 60 a 80 mil abelhas. As abelhas são um exemplo de organização e são extremamente trabalhadoras. Cada colmeia se organiza da seguinte forma:
A ABELHA RAINHA
Tem como única atribuição a reprodução e a postura de, em média, mais de mil ovos por dia. Ela é duas ou três vezes maior que as demais abelhas e têm o abdômen mais claro. Alimentada exclusivamente com geleia real, vive em média 5 anos. Cada colmeia tem apenas uma abelha rainha, e quando há duas rainhas em uma única colmeia, lutam até a morte para ver quem assumirá a exclusiva missão.
O ZANGÃO
O zangão nasce de um ovo não fecundado. Este fenômeno consiste no desenvolvimento de um embrião sem necessidade de fertilização; a rainha, nesse caso, não utiliza o sêmen do macho (zangão) e põe ovos que contêm apenas o seu material genético. Ele não possui órgãos de defesa nem de trabalho. Dotado de excepcional visão e olfato, é capaz de detectar rainhas virgens até dez quilômetros de distância. No voo nupcial, uma média de oito a dez zangões conseguem realizar a façanha – exatamente os mais fortes e vigorosos. Mas eles pagam um preço alto pela proeza: após a cópula, seu órgão genital é rompido, ficando preso a câmara do ferrão da rainha. Logo após, o zangão morre.
Vivem de 80 a 90 dias e dependem única e exclusivamente das abelhas operárias para sobreviver: são alimentados com Geleia Real por mais tempo que as abelhas operárias, e por elas são expulsos da colmeia nos períodos de falta de alimento – normalmente no outono e no inverno – morrendo de fome e frio. Um pouco maiores do que as operárias, a presença de zangões numa colmeia é sinal de que a colônia está em franco desenvolvimento e de que há alimento em abundância.
Há a hipótese de que o zangão também teria a função de proteger a colmeia de outros insetos que possam ameaçá-la. Segundo essa teoria, as suas presas servem para atacar outros insetos que tentem invadir a colmeia, como vespas ou formigas.
AS ABELHAS OPERÁRIAS
São as abelhas que fazem todo o trabalho pesado. Protegem e limpam a colmeia, constroem os favos, produzem a cera, cuidam das larvas, buscam e armazenam o alimento. Vivem no máximo 4 meses.
As abelhas produzem a geleia real, a própolis e o mel, dentro da colmeia, para servir como alimento. Cada abelha produz, em média, cinco gramas de mel por dia.
O mel é utilizado pelos homens desde a antiguidade, e era o único alimento doce utilizado antes da produção de açucares. Atualmente, existem criações de abelha, para produzir o mel em grande escala. A criação de abelhas é chamada de apicultura.